segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Evocações a respeito de Espíritos de animais






"Achei muito interessante está matéria e resolvi postar aqui no meu blog.
Espero que gostem e reflitam sobre o assunto.
Evocações a respeito de Espíritos de animais
Grupo Espírita Bezerra de Menezes
Recebidas no Grupo Espírita Bezerra de Menezes e Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec.

Evocação nº 01Espírito: São Luís
Sociedade de Estudos Espíritas
Allan KardecData: 30.03.99

Pergunta: Existem animais na erraticidade?

“Analisemos a questão. Sabeis através dos estudos realizados e dos ensinamentos deixados pelas Entidades Superiores que trabalharam no advento do Consolador, que as almas dos animais não têm utilidade e nem razão de ser no mundo espiritual mais elevado. Entretanto, nas colônias transitórios próximos ao vosso orbe eles são encontrados e têm a utilidade parecida com a encontrada na Terra. Razão pela qual encontram-se relatos de cantos de pássaros, bem como de latidos de cães e caravanas de animais que a vós vos parece tão familiar. Certamente que tudo regido pelas leis de Deus e vontade dos Espíritos que trabalham em Seu nome”.
Sabeis que as colônias transitórias são como uma projeção mais bem elaborada de vossa morada terrena e tudo o que nela existe tem alguma correlação também alhures, inclusive nos planos astrais mais inferiores. Entendei, porém, que tudo se dá em outra dimensão. Não têm, portanto, a mesma importância que se dá aos eventos da carne. Deveis compreender que a Codificação foi elaborada visando moradas mais elevadas onde não mais existem ambientes materializados como se encontram nas colônias e mundos semelhantes. Moradas, onde os Espíritos já atingiram um grau superior de adiantamento moral. É a esta situação que as obras primeiras se referem. Foi a esse respeito que o Espírito de Verdade deixou instrução.
Vosso pouco conhecimento vos torna embotados ao ensino mais profundo do que é a Verdade. Buscai na humildade e na sinceridade a chave para adentrar num campo mais afortunado do aprendizado e vereis que conheceis muito mais do que pensais, pois os Espíritos do Senhor buscam aqueles que, de boa-vontade e de coração aberto, têm a sede sincera do saber" – São Luís.

Evocação nº 02Espírito:
ErastoGrupo Espírita Bezerra de Menezes
São José do Rio Preto, SPData: 02.04.99

Evocação de um Espírito instrutor para falar sobre os Espíritos de animais
Aqui estou para auxiliardes dentro dos meus conhecimentos sobre o tema pretendido.
Poderíeis nos esclarecer se os animais possuem erraticidade e se mantêm suas individualidades?
Sim, eles possuem certa erraticidade, pois suas individualidades são mantidas após a morte do corpo físico. Porém, é necessário compreenderdes que não se pode considerar seu estado como aquele que passam os Espíritos dos homens. São duas condições diferentes. Numa, o Espírito tem inteligência e vida moral. Noutra, apenas os rudimentos da inteligência e completa inconsciência de si mesmos. Os primeiros aguardam a reencarnação para expiar o passado delituoso. Os segundos, apenas um novo corpo para seguirem desenvolvendo-se no processo que lhes é próprio.
Poderíeis nos explicar melhor esta diferença?

Um deles, o Espírito do homem, encontra-se em determinada região do plano espiritual devido a sua condição moral, que determina a posição na hierarquia espiritual. O outro, o espírito do animal, é projetado após o desencarne em regiões apropriadas ao seu grau de evolução. Como não possuem as mesmas condições mentais, ou seja, de estrutura psicológica, não podem ocupar a mesma situação no mundo dos Espíritos.
Mas, o mundo espiritual não é semelhante ao mundo terreno?
Depende do que se entende pela palavra "semelhante". Determinadas regiões astrais são muito parecidas com a superfície terrena e elas freqüentemente abrigam Espíritos de homens e de animais. Mas não na mesma faixa vibratória. Quando encarnados, eles vivem na mesma dimensão devido, o aprisionamento que o corpo lhes proporciona, mas, uma vez libertos da matéria, cada um é atraído para as regiões que lhes são próprias. Não deveis fazer confusão entre esses dois estados. Quando desencarnados, não vereis a Jesus, pois entre vós e Ele há umas diferenças vibratórias considerável, determinadas pela alta condição moral e intelectual do seu Espírito. Os animais estão para os Espíritos dos homens, assim como os homens vulgares estão para o espírito do Senhor. Pensai e entendereis.
Mas os Espíritos de animais podem ser vistos em regiões denominados colônias espirituais?
Sim, eles podem ser vistos em ambientes que se delimitam com as regiões astrais onde suas almas estacionam, numa espécie de erraticidade, aguardando serem conduzidos por Benfeitores dedicados à tarefa de os transportar à experiência carnal.
Mas, já se ouviu dizer que alguns Espíritos de animais são utilizados em caravanas socorristas feitas em regiões umbralinas. Isso é verdade?
Sim, esses Espíritos de animais podem ser guiados por entidades esclarecidas de modo a procederem de determinada maneira. Mas sua ação no plano invisível limita-se a certas faixas vibratórias e à vontade desses Espíritos que lhes impõem o desejo à vontade.
Eles sabem que estão fazendo um serviço junto a outros Espíritos?
Como vos foi dito. Animais são sempre animais. Não possuem consciência de que agem por vontade de Entidades superiores.
Mas, sem a ação dessa vontade superior, como ficaria o Espírito desses animais?
Estacionados nas faixas que lhes são inerentes, aguardando seu renascimento na matéria; um tempo que poderá ser mais ou menos longo, conforme o plano dos Espíritos diretores do orbe.
Tem-se ouvido falar que em regiões trevosas Espíritos de animais ferozes e de aparência horripilantes, aparecem a visitantes que "viajam" a essas regiões. Como pode ser isso? Esses Espíritos são verdadeiros?
Pensais e encontrareis a resposta facilmente. Como determinar se o Espírito de um animal é bom ou mal, se ele não tem vida moral? Qual lei determinaria sua situação no plano invisível, se ele não pensa ou se conduz por atos morais? Assim, podeis compreender que tais formas horrendas, que atormentam almas ou Espíritos que vão a estas regiões são, em verdade, Espíritos maus transfigurados, ou projeções mentais provocadas por eles. Já afirmamos e repetimos: As formas espirituais que animam os animais e as plantas, possuem cada uma, as faixas vibratórias das "regiões espirituais" que lhes são apropriadas. Nos mundos transitórios, "as colônias", só são observadas tais formas caso esses ambientes estejam em relação direta com essas faixas. De outro modo, plantas ou animais que ali são vistos são produtos das projeções mentais de Espíritos superiores que cuidam de administrar esses lugares reservados a desencarnados a caminho da luz.
Os Espíritos afirmaram na Codificação que as formas espirituais que animam os animais são utilizadas quase que imediatamente para novas reencarnações. Que tendes a dizer a respeito?
Afirmo-vos que as coisas não se passam tão rapidamente como imaginam. Considerai que o tempo entre o plano material e espiritual possui significativa diferença. Já não foi dito que um ano para Deus é mil anos para os homens? Pensais e obtereis a resposta.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Deus, Espirito, Materia

Informações Uteis


"Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas

1. DEUS — provas da sua existência e atributos
a) Provas da existência de Deus
A prova da existência de Deus encontra-se nesta máxima: "Não há efeito sem causa". Há uma imensidade de efeitos, cuja causa está acima da humanidade. Esses efeitos não se produzem ao acaso, pois do mais pequenino insecto ou semente até à lei que rege os mundos que circulam no espaço tudo atesta uma causa soberanamente inteligente.
Partindo-se do princípio de que todo o efeito inteligente decorre de uma causa inteligente, e não encontrando essa causa na humanidade, ela deve decorrer de uma inteligência superior, quer chamemo-la pelos nomes de Deus, Jeová, Alá, etc.
Há um provérbio que diz: "Pela obra se reconhece o autor!". Deus não se mostra, mas revela-se pelas suas obras.
O Universo não pode ter como causa primária o acaso, nem as propriedades íntimas da matéria, que também tiveram uma causa. O acaso é cego e não pode produzir efeitos inteligentes. Um acaso inteligente já não seria acaso. Duvidar da existência de Deus é negar que todo o efeito tem uma causa e aceitar que o nada pode fazer alguma coisa.
O homem não poderá perceber Deus com os órgãos materiais, que não são próprios para perceber a essência das coisas. Somente pela alma poderá ter a percepção de Deus. Porém, os espíritos esclarecem que a visão de Deus é uma faculdade das almas purificadas.
b) Atributos da Divindade
O homem não pode perceber a natureza íntima de Deus porque lhe falta os sentidos próprios, que se adquire pela completa depuração espiritual.
Todavia, se não pode penetrar na essência de Deus, desde que aceite a sua existência, pode o homem, pelo raciocínio, chegar a conhecer-lhe os atributos necessários, porquanto, vendo o que ele absolutamente não pode ser, sem deixar de ser Deus, deduz-se daí o que ele deve ser.
Sem compreender os atributos de Deus impossível seria compreender a obra da criação. É por não se ter baseado nisso que a maioria das religiões errou. As que não lhe atribuíram a onipotência imaginaram muitos deuses, as que não lhe atribuíram a soberana bondade fizeram-no um Deus ocioso, colérico, parcial e vingativo.
Na infância da humanidade o homem confunde-o com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; à medida que nele se desenvolve o senso moral, penetra melhor a essência das coisas e faz ideia mais justa da Divindade, ainda que incompleta, porém mais conforme à sã razão.
Conforme a doutrina espírita, os atributos de Deus são os seguintes: Deus é a suprema e soberana inteligência; é eterno; infinitamente perfeito; é imutável; é imaterial. Deus é único, omnipotente, soberanamente justo e bom.
Em filosofia, em moral, em religião, só há de verdadeiro o que não se afaste, nem um til, das qualidades essenciais da Divindade. Toda a crença, teoria, princípio ou dogma que estiver em contradição com um só desses atributos, que tenda, não tanto a anulá-lo, mas simplesmente a diminuí-lo, não pode estar com a verdade.
2. O PRINCÍPIO DAS COISAS - espírito e matéria
a) Conhecimento do princípio das coisas
Deus não permite que tudo ao homem seja revelado neste mundo. Assim, não lhe é dado conhecer o princípio das coisas. À medida que se depura é que o véu das causas primeiras se levanta a seus olhos, pois para compreendê-las são necessárias faculdades que ainda não possui.
Pela ciência pode o homem penetrar alguns dos segredos da natureza; porém, não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu.
Se julgar conveniente, Deus pode revelar ao homem o que à ciência ainda não é dado compreender. É assim que ele recebe comunicações de ordem mais elevada acerca do que lhe escapa ao testemunho dos sentidos, e por meio das quais adquire, dentro de certos limites, o conhecimento do seu passado e do seu futuro.
O princípio das coisas, todavia, reside nos segredos de Deus. Com respeito a tudo que ele não julgou conveniente revelar-nos, apenas se podem erguer sistemas, mais ou menos prováveis.
b) Espírito e matéria
A matéria é o laço que prende o espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce a sua função.
O espírito é o princípio inteligente do universo. A natureza íntima do espírito, porém, não é fácil de ser analisada com a nossa linguagem, por não podermos apreciá-la com os sentidos.
A inteligência é um atributo essencial do espírito, de modo que para nós são uma e a mesma coisa.
O espírito e a matéria são elementos distintos, mas a sua união é necessária para "intelectualizar" a matéria. O homem não possui uma organização apta a perceber o espírito sem a matéria. Entende-se aqui por espírito o princípio da inteligência, abstração feita das individualidades que por esse nome se designam. Pode-se conceber o espírito sem a matéria, e esta sem o espírito, pelo pensamento.
Há dois elementos gerais do universo: a matéria e o espírito; e acima de tudo Deus, o criador, pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe.
Ao elemento material, todavia, tem que se juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria, propriamente dita, por demais grosseira para que o espírito possa atuar sobre ela.
O fluido universal distingue-se da matéria por propriedades especiais; é fluido susceptível, pelas suas inúmeras combinações com a matéria e sob a ação do espírito, de produzir a infinita variedade das coisas, de que apenas conhecemos uma parte mínima. Sem esse elemento primitivo ou universal, a matéria estaria em perpétuo estado de divisão, e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.
A matéria, como a entendemos, é ponderável, mas, considerada como fluido do universo, é etérea, subtil e imponderável. Daí a gravidade ser uma propriedade relativa. Fora das esferas de atração dos mundos não há peso, como não há alto nem baixo.
O espaço universal é ilimitado. Abrange a infinidade dos mundos que vemos e dos que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem. A razão leva-nos a concluir que o universo não pode ter-se formado por si mesmo, nem por obra do acaso, mas que é obra de Deus.

3. FORMAÇÃO DOS SERES VIVOS - princípio vital
a) Formação dos seres vivos
Houve tempo em que não existiam seres vivos na Terra; logo eles tiveram um começo. Cada espécie foi aparecendo na proporção em que o globo adquiria as condições necessárias à existência delas.
A Terra continha os germes dos seres vivos, que aguardavam momento favorável para se desenvolverem. Os princípios orgânicos se congregaram, desde que cessou a actuação da força que os mantinha afastados, e formaram os germes de todos os seres vivos, germes estes que permaneceram em estado latente de inércia, como a crisálida e as sementes das plantas, até ao momento próprio do aparecimento de cada espécie. Os seres de cada uma destas se reuniram, então, e se multiplicaram, submetendo-se às leis de selecção natural.
Os elementos orgânicos antes da formação da Terra achavam-se no estado de fluido no espaço, no meio dos espíritos, ou em outros planetas, à espera da criação da Terra para começarem a existência no novo globo.
A espécie humana encontrava-se entre os elementos orgânicos contidos no Globo terrestre e veio a seu tempo. Quanto à época do aparecimento do homem e dos outros seres vivos na Terra, todos os cálculos humanos são quiméricos.
O homem surge em muitos pontos do globo e em várias épocas, o que também constitui uma das causas da diversidade das raças, além dos factores do clima, da vida e dos costumes.
b) O princípio vital
Os seres orgânicos são os que têm em si uma fonte de actividade íntima, que lhes dá a vida. Nesta classe estão os homens, os animais e as plantas. Seres inorgânicos são todos os que carecem de vitalidade, de movimentos próprios e que se formam apenas pela agregação da matéria, como os minerais, a água, o ar, etc.
A força que une os elementos da matéria nos corpos orgânicos e inorgânicos é a mesma. A matéria que os compõe também é a mesma, porém, nos corpos orgânicos está animalizada, pela sua união com o princípio vital.
A vida é um efeito devido à acção de um agente sobre a matéria, que é o princípio vital. Esse agente, sem a matéria, não é a vida, do mesmo modo que a matéria não pode viver sem esse agente. Ele dá vida a todos os seres que o absorvem e assimilam.
O princípio vital tem por fonte o fluido universal. É o que chamamos fluido magnético ou fluido eléctrico animalizado. É o intermediário existente entre o espírito e a matéria. Ele é um só para todos os seres vivos, modificado segundo as espécies.
A actividade do princípio vital é alimentada durante a vida pela acção e funcionamento dos órgãos. A causa de morte dos seres orgânicos é o esgotamento dos órgãos. A morte cessa aquela acção e o princípio vital extingue-se, mas o seu efeito sob o estado molecular do corpo subsiste mesmo depois dele extinto, como uma carbonização da madeira permanece depois de extinto o calor.
Morto o ser orgânico, os elementos que o compõem sofrem novas combinações, de que resultam novos seres, os quais haurem na fonte universal o princípio da vida e da actividade, o absorvem e assimilam, para novamente o restituírem a essa fonte, quando deixarem de existir.
A quantidade de fluido vital não é absoluta em todos os seres orgânicos. Varia segundo as espécies e não é constante, quer em cada indivíduo quer nos indivíduos de uma espécie. Alguns se acham saturados dele, enquanto outros o possuem em quantidade apenas suficiente.
A quantidade de fluido vital esgota-se se não for renovada pela absorção e assimilação das substâncias que contém e pode tornar-se insuficiente para a conservação da vida.
O fluido vital pode ser transmitido de um indivíduo que o tiver em maior porção a outro que o tenha a menos e, em certos casos, prolongar a vida prestes a extinguir-se.
ANOTAÇÕES E INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
(1) Allan Kardec, A GÉNESE, cap. II e X, 18.ª edição (popular), 1976, Federação Espírita Brasileira.
(2) Allan Kardec, OBRAS PÓSTUMAS, 1.ª parte, §1º, §3º, 13.ª edição, Federação Espírita Brasileira.
(3) Barbosa, Pedro Franco, ESPIRITISMO BÁSICO, 2.ª parte, 1.ª edição, 1976, Editado pelo Centro Brasileiro de Homeopatia, Espiritismo e Obras Sociais - CBHEOS.
(4) Allan Kardec, O LIVRO DOS ESPÍRITOS, 1.ªparte, cap. I, II, III e IV, 33.ª edição, 1974, Federação Espírita Brasileira.
(5) Cardozo, José Soares, ONDE ESTÁ DEUS?, 1976, São Paulo, Editora Tempos Novos, Lda.
(6) Mínimus, NOÇÕES DE FILOSOFIA ESPÍRITA, 2.ª Edição, Federação Espírita Brasileira.
(7) Emmanuel, A CAMINHO DA LUZ, psicografia de Francisco Cândido Xavier, cap. II, 5.ª edição, Federação Espírita Brasileira. "


Fonte: Federação Espirita Brasileira
site:
www.febnet.org.br/

quinta-feira, 6 de novembro de 2008


Conheça o Espiritismo
"UMA NOVA ERA PARA A HUMANIDADE
DEUS, INTELIGÊNCIA SUPREMA, CAUSA PRIMEIRA DE TODAS AS COISAS
JESUS, O GUIA E MODELO
KARDEC, A BASE FUNDAMENTAL ·
O LIVRO DOS ESPÍRITOS · O LIVRO DOS MÉDIUNS · O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO · O CÉU E O INFERNO. A GÊNESE “FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO”
Conselho Espírita Internacional
O material apresentado abaixo, em 11 diferentes idiomas, faz parte da
Campanha de Divulgação do Espíritismo, feita pelo CEI – Conselho Espírita Internacional
em parceria com instituições espíritas de diversos países.
Os folhetos originais podem ser encontrados no site do CEI (http://www.spiritist.org/).

DOUTRINA ESPÍRITA ou ESPIRITISMO

O que é Espiritismo?

É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
É o Consolador prometido, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou, "restabelecendo todas as coisas no seu verdadeiro sentido", trazendo, assim, à Humanidade as bases reais para sua espiritualização.


O que revela?

Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena e qual a razão da dor e do sofrimento.


Qual a sua abrangência?

Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos.
Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.


O que o Espiritismo ensina?
Pontos fundamentais:

Deus é a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados (Homens), existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.
Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes, evoluem intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso, intelectual e moral, depende dos esforços que faça para chegar à perfeição.
Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição a que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.

As relações dos Espíritos com os homens são constantes, e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos impelem para o mal.

Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela humanidade.
O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural, e é o resultado de um sentimento inato do homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assistí-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.

Prática Espírita

Toda a prática espírita é gratuita, dentro do princípio do Evangelho: "Dai de graça o que de graça recebestes".
A prática espírita é realizada sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
O Espiritismo não tem corpo sacerdotal e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: paramentos, bebidas alcóolicas, incenso, fumo, altares, imagens, andores, velas, procissões, talismãs, amuletos, sacramentos, concessões de indugência, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais, búzios, rituais, ou quaisquer outras formas de culto exterior.
O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecé-lo a submeter os seus ensinos ao crivo da razão antes de aceitá-los.
A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é um dom que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da diretriz doutrinária de vida que adote.
Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
O Espiritismo respeita todas as religiões, valoriza todos os esforços para a prática do bem, trabalha pela confraternização entre todos os homens independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença ou nível cultural e social, e reconhece que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza".


"Nascer, morrer, renascer, ainda, e progredir sempre, tal é a lei."

"Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade."

"Fora da caridade não há salvação."

O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto conhecimento daDoutrina Espírita.